Ranking da Reputação de Portugal

Ranking da Reputação de Portugal segundo os cidadãos do G7

O Ranking da reputação das 60 maiores economias do mundo destaca os aspetos fortes e fracos da economia portuguesa, na perspetiva dos cidadãos dos países mais industrializados. Portugal ocupa o 18º lugar no ranking RepCore Nations 2022, realizado pelo Reputation Lab, uma consultora especializada na análise e gestão da reputação de empresas e países.

Tempo estimado de leitura: 4 minutes

Ranking da Reputação de Países

Este estudo analisa a reputação de países com as maiores economias do mundo e de acordo com a visão dos cidadãos do G7, o grupo de países mais industrializados do mundo.

A amostra foi de 37.742 pessoas, 60% do Grupo das 7 economias mais industrializadas do mundo-G7 (EUA, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão). Inclui-se, também, 15.132 entrevistas em mercados de outros países nomeadamente da Rússia e da China. Estes dados foram recolhidos por inquéritos online, entre Março e Abril de 2022.

Ranking da Reputação de Portugal

O Índice de Reputação de Portugal foi classificado como forte e lado a lado com a Grã Bretanha (16), França (17), Alemanha (19) e Singapura (20).

A avaliação do RepCore® Nations mede sentimentos como a admiração, o respeito e a confiança.

Há 22 atributos racionais que estão agrupados nas dimensões qualidade de vida, solidez das instituições, nível de desenvolvimento, ética e responsabilidade social e fator humano.

Como referiu Peter Drucker, “não se gere o que não se mede”. Assim, poder medir este ativo intangível das organizações e dos países é uma vantagem estratégica para quem a utiliza. Também para Portugal, reconhecer que a sua reputação é forte, permite criar estratégias para a melhorar e tirar partido da reputação que já tem para promover a exportação dos seus produtos e serviços, atrair um turismo mais sofisticado, talentos e investimentos estrangeiros e, assim, criar valor.

Pontos Fortes

Os principais pontos fortes de Portugal são a conduta ética e responsável, assim como a estabilidade das instituições.

Igualmente a transparência e ausência de corrupção, a utilização eficiente dos recursos públicos, a eficácia do Governo e instituições nacionais, à frente dos quais estão líderes respeitados.

Portugal recebeu, também, uma avaliação positiva no que concerne ao respeito pelos direitos humanos e ao combate às alterações climáticas.

De salientar que Portugal é, ainda, referenciado por uma boa qualidade de vida marcada pela segurança, estilo de vida atrativo e com uma população acolhedora.

Finalmente, um dos pontos fortes encontrados pelos inquiridos foram os sucessos desportivos do país em várias modalidades desportivas e que contribuem para a sua boa reputação.

Pontos Fracos

Os pontos que foram referidos pelos inquiridos, que revelam algumas fragilidades de Portugal, foram o desenvolvimento económico, empresarial e tecnológico, assim como o reconhecimento internacional das marcas e empresas portuguesas.

Outros pontos menos positivos são a perceção sobre a qualidade dos produtos, o património cultural e a qualidade do sistema educativo.

O Contexto dos Mais Reputados

Entre os 60 países com maior reputação o Canadá posiciona-se em primeiro lugar, seguindo-se a Suíça, Finlândia, Noruega e Suécia.

No sexto até ao décimo lugar estão a Nova Zelândia, Austrália, Dinamarca, Holanda e Irlanda.

No final da tabela está a Rússia certamente influenciada pelos acontecimentos na Ucrânia, seguida do Iraque (59), Irão (58) e China (57).

O ranking dos 60 países com maior PIB é o seguinte:

Reputação dos 60 países com maior PIB (de acordo com a percepção dos países do G7); Fonte: RepCore Nations 2022.

RankPaís
1Canadá
2Suiça
3Finlândia
4Noruega
5Suécia
6Nova Zelândia
7Austrália
8Dinamarca
9Paises Baixos
10Irlanda
11Japão
12Itália
13Espanha
14Austria
15Bélgica
16Reino Unido
17França
18Portugal
19Alemanha
20Singapura
21Grécia
22Polónia
23Lituânia
24Estados Unidos
25Tailândia
26República Checa
27Malásia
28Peru
29Hungria
30Indonésia
31Argentina
32Marrocos
33Filipinas
34Egito
35Coreia do Sul
36Chile
37Israel
38Vietname
39Índia
40Brasil
41África do Sul
42Turquia
43México
44Emirados Árabes Unidos
45Roménia
46Catar
47Cuba
48Argélia
49Cazaquistão
50Venezuela
51Colômbia
52Bangladesh
53Nigéria
54Etiópia
55Arábia Saudita
56Paquistão
57China
58Irão
59Iraque
60Rússia

A Visão do Mundo aos Olhos da Rússia e China

O estudo também analisou a reputação das 60 maiores economias, de acordo com as respostas de cidadãos da Rússia e China.

Os resultados são diametralmente opostos.

Os cidadãos russos consideram o seu país como o de maior reputação e coloca a China em 4º lugar. A pior reputação foi para os USA, Ucrânia, Polónia e alguns países europeus como o Reino Unido e a Alemanha.

A China segue um padrão semelhante, considerando a China com o primeiro em reputação, a Rússia em 4ª e relegam os USA para o final do ranking, bem como países como o Japão, Índia e Coreia do Sul.

Segundo Fernando Prado, parceiro do Reputation Lab e coautor deste estudo, “trabalhar na “marca do país” representa um significativo retorno económico, já que permite demonstrar empiricamente que a boa reputação tem impacto no turismo, na captação de investimento direto estrangeiro e no aumento das exportações”.

O especialista sublinha, também, o impacto deste ativo intangível na capacidade negocial das nações: “um país com boa reputação tem uma grande influência na comunidade global, superior à que o seu potencial económico e militar lhe daria, o chamado ‘soft power‘”.

O Modelo RepCore® Nations

O modelo RepCore® Nations é uma adaptação do modelo RepCore® criado para medir a reputação de empresas.

Este modelo inclui o indicador de reputação emocional global, que engloba 22 atributos racionais, incluindo, entre outros, a gestão eficiente dos recursos públicos, segurança, governo e instituições eficientes, a oferta de lazer e cultura e a luta contra as alterações climáticas.

Estes 22 atributos estão agrupados em cinco dimensões, cada uma delas com ponderações diferentes. A ética e responsabilidade é a dimensão que tem maior peso, com 24%, seguida pelo nível de desenvolvimento com 22,9%, qualidade de vida, 20,5%, qualidade institucional, 20,3% e, finalmente, o fator humano com 12,4%.

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