Petiscaria de Camarão Tigre Grelhado

Petiscaria no Alvor. Bons petiscos e bom ambiente

Nas nossas deambulações pelo Algarve, fomos experimentar outro tipo de petiscos, petiscaria ou petisqueira, conforme quisermos dizer, desta feita no Alvor.

Tempo de leitura: 5 minutes

Petiscos no Alvor

É um local de eleição. Com a Ria de Alvor e o mar por perto, conjugam-se ali condições ótimas para passear, divertir, desfrutar das praias e da gastronomia típica do Algarve.

A “Casa da Maré”, petisqueira mesmo em frente ao antigo Mercado da Ribeira, oferece boas alternativas para a petiscaria.

Bom peixe fresco e excelente marisco mas, desta vez, optámos pelo camarão tigre.

Cada camarão tigre, com cerca de 300g, para cada pessoa, chegou para um grande repasto e fazer as nossas delícias.

Os petiscos na grelha
Os petiscos na grelha

Não faltou um grelhador adequado e um mestre assador à antiga marinheira, para deitar mãos à obra num grelhador bem quentinho!

Mais ingredientes eram escusados e ficamo-nos pelo camarão tigre grelhado, à maneira.

Petiscaria em descontração

Petiscos no Alvor, com a família e amigos, é o melhor motivo para a celebração e partilha das boas coisas da vida.

Acompanhado de um belo vinho branco desta região algarvia, a petiscada foi fantástica e recomenda-se, pois houve:

Boa comida

Bom ambiente

Boa companhia

Vinho da Região para acompanhar a petisqueira e os petiscos no Alvor
Vinho da Região para acompanhar a petisqueira

Mas em terras de Alvor, não são só de excelência o peixe, o marisco e a petiscaria.

Foi porto seguro para o General Cartaginês Aníbal, muito antes da existência da Portugalidade. Um dos maiores estrategos militares, nascido em Cartago, atual Tunísia, em 247 A.C.

Também por aqui esteve e morreu o Rei D. João II, cognominado “Príncipe Perfeito”, perto da Escola Náutica de Sagres e das Caldas de Monchique, já reconhecidas pelas suas características boas para a saúde, desde a altura do Império Romano e, então, conhecidas por águas sagradas.

Rei D. João II e os segredos bem guardados

Filho do Rei D.Afonso V e de D. Isabel de Coimbra, casou com D. Leonor de Portugal, a Rainha protetora dos pobres e desfavorecidos.

D. João II, quando subiu ao trono, concentrou em si todo o poder, após várias conspirações, das quais conseguiu sair vitorioso.

Foi o grande defensor da estratégia da descoberta e exploração do Atlântico, iniciada pelo Infante D. Henrique, seu tio-avô.

O que foi descoberto durante o reinado de D. João II, denominado Rei de Portugal e dos Algarves, permanece desconhecido.

O que descobrimos de outros petiscos portugueses e aqui bem perto, foi a cataplana Algarvia.

Como muita informação era mantida em segredo, possivelmente toda essa documentação terá sido destruida durante o terramoto de 1755.

Colombo oferece os seus préstimos ao Rei D João II
Colombo oferece os seus préstimos ao Rei D João II, Fonte: Fine Arts Museums San Francisco

Terá sido por isso que D. João II recusou a ideia de apoiar Cristovão Colombo na sua ideia de descobrir a India, navegando o Atlântico para Oeste?

Cristovão Colombo tinha pouca experiência de navegação no Atlântico e possivelmente o Rei já saberia da existência de outras terras naquela direção.

É uma hipótese, sustentada pela existência de uma Escola de Navegação, Cartografia e Matemática em Portugal, durante o século XV e com muita investigação nestas áreas.

A razão da recusa, tem por isso, alguma credibilidade, não sendo contudo possível comprová-la.

Nessa sequência, Colombo conseguiria o apoio dos Reis Católicos de Espanha e, no seu entendimento, quando navegou pelo Atlântico para ocidente encontrou a Índia.

Colombo, até à morte, sempre pensou que as suas expedições tinham sido realizadas ao longo da costa oriental da Ásia.

O Rei D. João II e o Alvor

Petiscos, petisqueira e petiscaria  junto à Ria de Alvor
Petisqueira junto à Ria de Alvor

D. João II tinha um problema com a sua sucessão, já que o filho tinha morrido num acidente a cavalo ou, segundo outros, terá sido assassinado, colocando na linha de sucessão o Duque de Beja e o filho ilegítimo D. Jorge que o Rei queria que viesse a suceder-lhe, com grande oposição da aristocracia.

Perante uma hipótese de guerra civil, tomou a decisão de deixar escrito, em testamento, que o seu legítimo sucessor seria o Duque de Beja, o futuro Rei D. Manuel I. O Rei viria a morrer poucas semanas depois de ter lavrado o seu testamento.

D. João II, faleceu no Alvor, já doente e, provavelmente, em tratamento nas Caldas de Monchique, localizadas perto desta vila.

Que pensa destas descobertas em terras de Alvor? Valeu a pena a partilha da história e da petiscaria?

Video na Casa da Maré no Alvor

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